Uma nova tecnologia, chamada de categoria de indutores de resistência, promete aumentar a capacidade de defesa da planta contra amplo espectro de organismos fitopatogênicos, incluindo fungos, bactérias e vírus. De acordo com Evandro Carlos Binsfeld, diretor comercial da Fertiláqua, empresa desenvolvedora do produto, os fungicidas não conseguem mais, sozinhos, efetuar o controle necessário contra doenças. 

“Em geral, os produtos apresentam controle de 65 a 70%. Quando acrescentamos indutores de resistência junto aos fungicidas tradicionais, conseguimos resultados extremamente satisfatórios, pois atacamos o fungo e otimizamos a planta a se defender melhor; e estas ações agem de forma sinérgica,  permitindo melhores resultados agronômicos”, afirma. 

Segundo ele, os indutores são moléculas específicas que desencadeiam um complexo mecanismo de defesa das plantas contra estresses. Nesse cenário, eles são considerados como uma alternativa que, de forma moderna, consegue minimizar os efeitos dos patógenos, se apresentando como ferramenta na prevenção de doenças. 

Para o diretor comercial, a bioestimulação consegue causar vários impactos positivos nas cultivares no que se refere ao controle da resistência. Além disso, ela consegue contribuir para melhores resultados e altos rendimentos na safra.  

“O campo já percebeu o valor de aplicar novas tecnologias, como os indutores de resistência, e quanto pode trazer de desempenho e resultado de volta para o produtor. E a procura por isso tende a aumentar cada vez mais”, explica o diretor comercial da Fertiláqua.

Fonte: Agrolink