Mesmo depois que o sol se põe, o trabalho de colheita de milho nas fazendas no Oeste do Paraná continua. Tudo isso para poder tirar o grão das lavouras e fazer o escoamento.
Em Toledo, caminhoneiros viram a noite em filas, esperando para carregar os veículos com milho. Nesta safra, o Paraná deve colher 13 milhões de toneladas.
E no pico, os motoristas aproveitam para faturar com os fretes. Antenor Sampaio afirma que, mesmo depois de entregar o carregamento, voltará para buscar mais milho.
Nas cooperativas, há diversas táticas para receber a safra. Em um dos moinhos, às 5 da tarde os caminhões interrompem as entregas. Isso para aproveitar a noite e a madrugada para limpar e secar os grãos, que chegam com umidade maior do que aquela ideal para exportação.
“Se tiver que ficar na fila, tudo bem. Tá bom demais, porque a produção foi boa, espero que seja boa para todo mundo”, diz o agricultor Luiz Artur Kitzmann.
Fonte: Globo Rural