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Café - Exportação de café sobe 14% em 2019 e atinge recorde
Data: 16/1/2020

As exportações de café do Brasil atingiram um recorde histórico de 40,6 milhões de sacas de 60 quilos em 2019, uma alta de 13,9% na comparação com o ano anterior, disse nesta quarta-feira (15) o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). A receita no período alcançou US$ 5,1 bilhões.
Com relação às variedades negociadas para o exterior, o país vendeu 36,6 milhões de sacas de café verde (32,6 milhões de sacas de arábica e 3,9 milhões de robusta), o que representa um aumento de 14,8% em relação a 2018.
Já os cafés industrializados apresentaram alta de 7%, com a exportação de 4 milhões de sacas, sendo 3,98 milhões de café solúvel e 24,4 mil de torrado & moído. Neste caso, o café solúvel teve crescimento de 6,9%, enquanto que o torrado & moído, 27,2%.
O Cecafé afirma tanto as exportações de café verde (robusta + arábica) quanto de café solúvel apresentaram resultados recordes no desempenho das exportações em 2019.
O Brasil aumentou sua participação no comércio global de café para 31,6% em 2019, de 29% anteriormente, segundo o Cecafé. A associação avalia que essa fatia pode crescer novamente em 2020.
“Temos um quadro importantíssimo de países importadores – no ano passado foram 128 países parceiros que consumiram o nosso café”, disse em nota o presidente do Cecafé, Nelson Carvalhaes.
Perspectiva para 2020
Os exportadores brasileiros estão confiantes em aumentar sua já grande participação no comércio global de café em 2020, possivelmente superando um volume recorde exportado em 2019, em meio a uma esperada queda na produção de outros importantes países produtores.
Nelson Carvalhaes disse à agência de notícias Reuters que a associação do setor espera uma exportação ligeiramente maior em 2020, apesar dos atuais baixos estoques no Brasil, que podem limitar embarques até junho, quando a nova safra começa a chegar aos armazéns.
"A safra 2020 vai ser boa, talvez não tão boa quanto em 2018, mas será positiva. Isso permitirá ao setor aumentar os volumes de exportações no segundo semestre do ano", disse.
O Brasil terá em 2020 um ano de alta em seu ciclo bienal de produção, que alterna anos de maiores e menores sagras devido às características das plantações de café arábica.
O país produziu um recorde de 61,6 milhões de sacas no último ano positivo do ciclo, em 2018. A produção caiu para 49,3 milhões de sacas em 2019, ano negativo, segundo o governo.
Operadores e analistas esperavam um novo recorde em 2020, mas alguns deles revisaram suas projeções devido a menores investimentos na manutenção das plantações e condições climáticas adversas em algumas regiões do Brasil.
Carvalhaes afirmou que outros países produtores, principalmente na América Central, terão dificuldades para aumentar a produção devido ao longo período de preços baixos que levou produtores a reduzirem investimentos na manutenção dos cafezais.
O Cecafé espera que os volumes mensais de vendas externas cresça nos primeiros meses de 2020, após uma recuperação dos preços no mercado internacional. Mas eles podem cair novamente em fevereiro, porque segundo a entidade não há muito café disponível no país.
Os EUA foram o principal destino do café brasileiro no ano passado, com compras de 7,86 milhões de sacas, 24% acima do volume registrado em 2018. O país, maior consumidor global de café, responde por um quarto de todas vendas do Brasil.
Outros importantes compradores são Alemanha, Itália e Japão.

Fonte: G1 Agro
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