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Boi Gordo - PR: cooperativismo e produção em escala na pecuária
Data: 21/7/2021

Visitamos 22 plantas de confinamento e uma das características marcantes que observamos, foi a influência do cooperativismo, tanto na compra de componentes para dieta, quanto na venda dos animais para abate. Além disso, a parceria entre criadores e invernistas se mostrou bastante presente, garantindo animais, em quantidade e qualidade, a um preço compatível para a engorda em confinamento.
A presença da agricultura em maior escala ficou mais evidente no Paraná, assim como a influência das raças zebuínas e a presença de machos não castrados, que ao avançar em direção ao noroeste do estado, se mostrou predominante.
Operações em grande escala
Conhecemos operações de grande escala, com volume de abate de aproximadamente 30 mil cabeças por ano, sistemas em que a gestão demanda maior controle sobre os números e o uso de softwares para esse fim se mostrou bastante presente.
Em alguns casos, a atividade agropecuária era considerada um investimento, ou seja, sua rentabilidade deveria ser compatível com o capital imobilizado e comparado com outros ativos do grupo.
Foco na qualidade e bem-estar
Nos chamou atenção a preocupação dos produtores em relação ao ambiente, tanto dos animais, quanto ao que se refere à sustentabilidade. O aproveitamento dos dejetos, por exemplo, seja na lavoura ou nos biodigestores, foi uma característica presente nos confinamentos que visitamos, que torna o sistema eficiente e produtivo.
Importante destacar o cuidado dos produtores em relação aos animais. As estruturas dos confinamentos, sejam simples ou mais complexas, proporcionavam aos bovinos sombra, boa circulação de ar, água sempre disponível e currais limpos com frequência.
A preocupação com a qualidade das carcaças também esteve presente. Um exemplo disso é o uso de ferramentas de ultrassonografia de carcaça para maior controle e tomadas de decisão mais assertivas na hora da apartação, cuja qualidade é confirmada com o abate.
Frigorífico Padrão Beef
Visitamos também uma planta frigorífica, da cooperativa Padrão Beef, que atende um consumidor mais exigente, visto que os animais são precoces e classificados como carne premium ou certificados pela Associação Brasileira de Angus. No frigorífico acompanhamos todo o processo, desde a insensibilização dos animais até a classificação das carcaças, desossa e empacotamento a vácuo.
A GA (Gestão Agropecuária) presente na última semana
Visitamos também nessa última rota algumas propriedades indicadas pela empresa GA (Gestão Agropecuária), patrocinadora do Confina Brasil 2021. Os confinamentos chamaram nossa atenção pela estrutura e cuidado dos proprietários. Confira:
Consultorias estratégicas 
A Fazenda Primavera, localizada em Santa Mônica, impressionou pela quantidade de consultorias que os proprietários contratam. Mesmo que seja uma fazenda com um regime de confinamento não tão grande, eles possuem consultoria para tudo, seja para pastagem, gestão, nutrição e confinamento.
Essas consultorias são utilizadas de forma estratégica para tomada de decisão, como o momento da compra dos animais, venda e o que será utilizado na dieta. O gestor do confinamento é Gabriel Botelho e a fazenda é de seu avô. O confinamento é enxuto, e possui em torno de 1.000 cabeças estáticas, onde é feito um excelente trabalho.
Qualidade na genética
Em Mandaguari, próximo a Maringá, passamos pelo Confinamento Romagnole, também indicado pela GA. Um ponto interessante dessa visita foi a genética dos animais e o quanto os produtores conseguem aproveitar essa característica para produzirem animais com alta qualidade de carcaça. Eles são sempre parabenizados pela qualidade da carcaça e o acabamento de gordura dos animais.
O que chamou bastante a nossa atenção é a gestão de João Pedro e seu pai, pois acompanham, diariamente, quais animais serão escolhidos para o abate e quais necessitam esperar um pouco mais para serem abatidos na semana seguinte. Eles têm uma característica de abater animais muito pesados e ter um ótimo rendimento de carcaça. Trabalham com Angus e cruzamento industrial, onde esses animais têm uma boa qualidade genética.
Negócio escalonado 
Outra de nossas paradas foi a propriedade considerada como uma das mais bonitas do Paraná, gerida por mulheres. Elas trabalham com gado Nelore e Angus e estão começando a fazer a entrega para cooperativas a fim de escalonar o negócio de 15 em 15 dias. Além disso, a fazenda é bem intensificada e, praticamente, todas as áreas de pastejo são com rotacionados. Já nas áreas de lavoura, fazem rotação de culturas. 
Reaproveitamento do subproduto
Visitamos também com o apoio da GA, o confinamento GT FOODS, localizado em Paranavaí (PR) e tem como característica o insumo alimentício utilizado, que é a massa da mandioca. Eles possuem indústrias de produtos provenientes da mandioca, as quais geram um subproduto. Na teoria, o descarte seria um problema, porém eles o utilizam como fonte de volumoso na dieta, reaproveitando esse subproduto.
A previsão é aumentar o confinamento nos próximos anos com 2 plantas, uma perto de cada uma das fábricas de produto de mandioca, onde o intuito é utilizar a maioria desse subproduto para alimentação do gado.
Fechando com chave de ouro
Para fechar com chave de ouro a terceira semana da primeira rota do Confina Brasil 2021, que aconteceu no dia 5 a 10 de julho, visitamos a fazenda do Grupo Bergamini, em Itaporanga, São Paulo, onde percebemos a paixão dos pecuaristas pela atividade.
A família Bergamini, com um olhar refinado para os negócios, abate cerca de 22 mil cabeças durante o ano, atendendo a demanda da empresa varejista, além de produzirem tilápia e carvão para a empresa. 
O Confina Brasil fechou a primeira rota da expedição, que aconteceu entre os dias 26 de junho a 9 de julho. A próxima rota começará no dia 29 de julho e a equipe passará pelo norte do Mato Grosso, Rondônia e Sul do Pará, retornando no dia 20 de agosto. Acompanhe a expedição no site confinabrasil.com e siga a página no Instagram @confinabrasil. Assista o vídeo aqui.

Fonte: Scot Consultoria
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