A B3 registrou mais um dia de queda dos preços do milho no mercado futuro de São Paulo, por avanço na colheita, segundo a TF Agroeconômica. “Conforme havíamos comentado ontem, nos últimos dias, as cotações do milho no mercado futuro de São Paulo vem andando de lado, pressionadas principalmente por notícias que relatam colheitas avançadas na maioria dos estados produtores”, comenta.
“Além disso, o próprio ritmo de negócios vem – aos poucos – se intensificando, à medida que produtores aceitam menores preços no mercado físico, também pressionados pelos grandes volumes de trigo importado a preços menores do que as ofertas locais, como mostramos em nossas tabelas ao lado dos textos dos estados e na tabela do Line-Up acima. Nos fechamentos desta quinta-feira, viram-se os seguintes preços: novembro/21 a R$ 94,18 (-1,20%); janeiro/22 a R$ 94,18 (-1,20%); março/22 a R$ 94,05 (-1,18%); maio/22 a R$ 89,69 (-0,62%)”, completa.
Em Chicago o milho fechou em leve queda, com exportações fracas e início da colheita americana. “O contrato de dezembro21 do milho fechou em queda de 0,84%ou 4,5 cents/bushel a $ 529,0; o contrato para julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou em queda de 0,74% ou 4,0 cents/bushel a $ 539,5. O volume magro de exportações semanais enfraqueceu os preços. Além disso, o mercado está aos poucos começando a descontar o início da colheita nos EUA”, indica.
“Na Argentina, começou o plantio da nova safra, com a intenção de semear um recorde. As encomendas de exportação de milho para a semana encerrada em 9/9 foram de 246.583 T, abaixo da faixa esperada de 500k - 1 MT. O México e o compradores desconhecidos foram os principais compradores da semana. Dados do USDA mostram que há 24.213 MT de milho 21/22 contabilizados, o que é 25% acima deste ponto no ano passado. Os embarques de exportação da semana foram de 192k T, deixando o ano comercial total em 359.911 T durante a primeira semana completa de dados”, conclui.
Fonte: Agrolink
