Com mercado físico firme, a B3 segue aproximando-se dos R$ 100,00 por saca para o milho, segundo o que informa a TF Agroeconômica. “Com exceção dos vencimentos de janeiro e julho, que tiveram leves quedas, a mesma disposição vista no mercado físico deu o tom dos negócios hoje na B3, que fechou o dia em campo positivo nesta quinta-feira", comenta.
“Não somente a safra brasileira, mas também as safras argentina e paraguaia entram recentemente na lista de quebras. Hoje a Bolsa de Rosário estimou na Argentina uma quebra de cerca de 8 milhões – passando de 56 para 48 milhões de toneladas. Em seu relatório, o órgão afirma: “Já se passaram quase 30 dias sem milímetros significativos (chuvas) para ajudar: o milho continua a sofrer com duas ondas de calor que se sucederam com apenas uma semana de alívio”, completa.
Em Chicago o milho fechou em forte queda com as chuvas na América do Sul e exportações fracas dos EUA. “A cotação do milho para março22 fechou em nova queda de 2,05% ou 12,25 cents/bushel a $ 586,75. A cotação de julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou também em queda de 1,84% ou $ 11,0 cents/bushel a $ 587,0”, indica.
“Dados da FAS registraram que as encomendas de milho foram de 457.675 T para a semana encerrada em 06/01, abaixo das expectativas pré-relatório e apenas 31% da mesma semana do ano passado. As vendas de milho da semana anterior foram ainda mais fracas em 256k T devido em parte ao feriado de final de ano. Os embarques de milho do relatório semanal foram de 1,012 MT, alta de 3 semanas, mas ainda 31% abaixo da mesma semana do ano passado. Os embarques acumulados nos dados semanais totalizaram 15.665 MT (616,7 mbu). Isso é 25% da previsão atualizada do USDA, com 1,6 bbu (40,64 MT) de compromissos em 67%”, conclui.
Fonte: Agrolink