Na bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), o milho recuou 0,57%, seguindo dólar e a Bolsa de Chicago, segundo informações da TF Agroeconômica. “As cotações do milho no mercado futuro de São Paulo começaram a semana em queda, seguindo a falta de suporte do dólar, que caiu 0,82% e de Chicago, que fechou praticamente inalterado no primeiro mês e em queda nos demais meses, não dando, com isto, suporte à melhora dos preços de exportação, como queriam os vendedores”, comenta.

“Com isto, as cotações futuras fecharam em queda no dia para novembro e para os demais meses e em alta no comparativo semanal: o vencimento novembro/22 fechou a R$ 90,10, queda de R$ 0,32 no dia e alta de R$ 1,36 na semana (últimos 5 pregões); janeiro/22 fechou a R$ 93,35, queda de R$ 0,17 no dia e alta de R$ 1,15 na semana e março/23 fechou a R$ 92,40, queda de R$ 0,33 no dia e alta de R$ 1,40 na semana”, completa.

Em Chicago o milho fechou quase estável, com embarques fracos nos EUA e temor pelo clima. “A cotação de dezembro fechou em alta de 0,11% ou $ 0,75/bushel, a $ 668,75. A cotação para março 2023, início da nossa safra de verão, fechou em queda de 0,04% ou $ 0,25/ bushel a $ 671,0”, indica.

“O mercado de milho fechou perto da estabilidade, diante das exportações fracas dos EUA e com temores sobre o clima – bom no Brasil e ruim nos EUA. Dados da Inspeção Semanal mostraram que 302.350 toneladas de milho foram embarcadas na semana encerrada em 24/11, queda de 499k MT na semana passada e ficou bem abaixo dos 806k MT da mesma semana do ano passado. O México foi o principal destino da semana com 1/2 do total, seguido pela China com 69,8k MT”, conclui.

Fonte: Agrolink