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Trigo - Bactérias do trigo pode controlar a mancha marrom
Data: 17/4/2024

Pesquisadores da Embrapa Meio Ambiente (SP) e da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq-USP) anunciaram uma descoberta promissora no combate à mancha marrom, doença que afeta plantações de trigo e cevada. O estudo identificou bactérias presentes no solo capazes de controlar o fungo Bipolaris sorokiniana, responsável pela doença.
Conforme dados da Embrapa, a pesquisa, liderada pelo doutorando da USP Helio Quevedo, revelou que as bactérias antagonistas conseguiram reduzir a incidência da doença mesmo em variedades suscetíveis ao fungo. As bactérias foram recuperadas de raízes de variedades tradicionais de trigo, resgatando microrganismos perdidos durante o processo de domesticação das plantas. “A pesquisa mostrou que, mesmo diante de uma variedade de trigo suscetível ao fungo, a inoculação das bactérias antagonistas conseguiu reduzir a incidência da doença”, afirma Quevedo.
A bactéria foi isolada das raízes de trigo crioulo, especificamente dos genótipos Karakilcik e Iran 1-29-11334. O estudo permitiu resgatar bactérias que haviam sido perdidas durante o processo de domesticação dessas plantas. Essas bactérias foram armazenadas na Coleção de Microrganismos de Importância Agrícola e Ambiental (CMAA), constituindo um valioso recurso para a pesquisa científica.
O estudo, orientado pelo pesquisador da Embrapa Rodrigo Mendes, destaca a importância da reintrodução de bactérias benéficas na rizosfera das plantas modernas suscetíveis à mancha marrom. Essa abordagem demonstrou ser eficaz na proteção das plantas contra a infecção fúngica, sugerindo que a domesticação das plantas pode ter impactado negativamente o microbioma do solo.
Além de identificar as bactérias com potencial de biocontrole, a pesquisa também investigou os mecanismos de defesa das plantas e o impacto dos inoculantes no combate ao patógeno, de acordo com a Embrapa. Testes realizados mostraram uma redução na severidade da doença em plantas tratadas com as bactérias antagonistas.
Segundo a Embropa, os resultados representam um avanço na busca por soluções sustentáveis para o controle de doenças de plantas, combinando conhecimentos de ecologia microbiana e biotecnologia. A equipe de Quevedo e Mendes espera que essas descobertas abram caminho para o desenvolvimento de estratégias mais eficazes de manejo de doenças em culturas agrícolas, beneficiando tanto os produtores quanto o meio ambiente.
A mancha marrom é uma doença que causa grandes perdas na produção de trigo e cevada, sendo favorecida por condições de umidade elevada e temperaturas moderadas. Os sintomas incluem manchas amarelas nas folhas, que podem evoluir para lesões necróticas com centros cinzentos e bordas marrons, afetando a fotossíntese e a produção de grãos.


Fonte: Agrolink
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